A Quarta Dimensão
Somente a introdução, deleite-se!
No caos
que se seguiu ao conflito da Coréia, encontrei-me entre os que lutavam pela
sobrevivência. Pobre, mas persistente, trabalhava em vários empregos no
decurso de um dia.
Certa
tarde, estava dando uma aula particular. Subitamente senti alguma coisa
emanando-me do peito. Senti a boca cheia. Pensei que ia sufocar-me.
Abri a
boca e o sangue começou a escorrer. Tentei estancar a hemorragia, mas o sangue
continuava a sair-me pelo nariz e boca. Logo meu estômago e peito encheram-se
de sangue. Severamente fraco, desmaiei.
Ao voltar
a mim, tudo parecia rodar. Trêmulo, mal consegui chegar a casa.
Eu tinha
dezenove anos de idade e estava morrendo.
Assustados,
meus pais imediatamente venderam parte de suas posses a fim de levar-me a um
bom hospital para tratamento. Os médicos fizeram exames cuidadosos; o
diagnóstico: tuberculose incurável.
Ao ouvir
esse julgamento, compreendi o quanto desejava viver. Minhas aspirações do
futuro iam-se acabar antes de eu ter tido a chance de começar a viver.
Desesperado,
voltei-me para o médico que dera o diagnóstico sombrio.
— Doutor
— implorei — não há nada que o senhor possa fazer por mim?
Sua
resposta muitas vezes ressoaria em minha mente.
—
Não. Este tipo de tuberculose é muito raro Espalha-se tão rapidamente que não
ha jeito de contê-la. Você tem três, no máximo quatro meses de vida. Vá para
casa, jovem. Coma tudo o que desejar e diga adeus a seus amigos.
Desolado,
deixei o hospital. Passei por centenas de refugiados na rua e senti-me ligado a
eles. Sentia-me totalmente só. Eu era um dos que não tinham esperança.
Voltei
para casa num estado mental de total confusão. Pronto para morrer, pendurei um
calendário de três meses na parede. Por ter sido criado no budismo, orava
diariamente para que Buda me ajudasse. Nenhuma esperança me vinha e a cada dia
que passava eu ficava pior.
Percebendo
que meu tempo de vida se encurtava, desisti da fé em Buda. Foi então que
comecei a clamar ao Deus desconhecido. Pouco sabia eu do grande impacto que sua
resposta teria sobre minha vida.
• •
• • •
Alguns
dias mais tarde, uma colegial veio visitar-me e começou a falar a respeito de
Jesus Cristo. Contou--me do nascimento virginal de Jesus, sua morte na cruz,
sua ressurreição e a salvação mediante a graça. Essas histórias pareciam não
fazer sentido para mim. Eu não aceitava as histórias dela nem prestava muita
atenção a essa jovem ignorante. Sua partida deixou--me com uma única emoção:
alívio.
Mas no
dia seguinte ela voltou. Voltou várias vezes, e toda vez perturbava-me com as
histórias a respeito do
Deus-homem,
Jesus. Depois de mais de uma semana destas visitas, fiquei grandemente agitado
e repreendi-a asperamente.
Ela não
saiu correndo envergonhada nem retaliou com raiva. Simplesmente ajoelhou-se e
começou a orar por mim. Grandes gotas de lágrimas escorreram-lhe pelas faces,
refletindo uma compaixão estranha às minhas filosofias e rituais budistas bem
organizados e estéreis.
Ao ver
suas lágrimas, meu coração foi profundamente tocado. Vi algo diferente nesta
garota. Ela não recitava histórias religiosas para mim; ela vivia sua fé. Por
intermédio de seu amor e lágrimas pude sentir a presença de Deus.
— Jovem
—, implorei — por favor, não chore. Sinto muito. Agora conheço o seu amor
cristão. Já que estou morrendo tornar-me-ei cristão para você.
Sua
reação foi instantânea. Seu rosto iluminou-se e ela louvou a Deus. Apertando-me
as mãos, deu-me sua Bíblia.
—
Examine a Bíblia — instruiu ela. — Se a ler fielmente encontrará as palavras de
vida.
Essa era
a primeira vez em minha vida que tinha em mãos uma Bíblia. Lutando com esforço
para respirar, abri no livro do Gênesis.
Ela
sorriu, abrindo a Bíblia no evangelho de Mateus:
— O
senhor está tão doente que se começar em Gênesis, acho que não durará o tempo
suficiente para terminar o Apocalipse. Se começar com o evangelho de Mateus,
acho que terá tempo de terminar.
Esperava
encontrar profundos ensinamentos morais e filosóficos, mas o que eu li
chocou-me. "Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó; Jacó, a Judá e a seus
irmãos."
Senti-me
ridículo. Fechei a Bíblia, dizendo:
—
Senhorita, não vou ler esta Bíblia. Isto é uma
história
de um homem gerando outro. Preferiria ler uma lista telefônica.
— O
senhor não reconhece esses nomes agora — respondeu ela. — Mas à medida que continuar a
leitura, esses nomes terão significação especial para o senhor.
Encorajado,
comecei a ler a Bíblia de novo.
• •
• • •
Ao ler
não encontrei filosofias nem teorias sistematizadas nem ciência médica nem
quaisquer rituais religiosos. Mas encontrei um tema marcante: a Bíblia
constantemente falava a respeito de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
A
iminência de minha morte tinha-me levado à compreensão de que eu precisava de
algo maior do que a religião, mais profundo do que a filosofia e mais alto do
que a simpatia pelas tribulações da existência humana. Precisava de alguém que
partilhasse minhas lutas e meus sofrimentos; alguém que pudesse dar--me a
vitória.
Mediante
a leitura da Bíblia descobri que esse alguém era o Senhor Jesus Cristo:
Essa
Pessoa chamada Jesus Cristo não apresentava uma religião, um código de ética,
nem uma série de rituais. De um modo profundamente prático, Jesus trazia a
salvação à humanidade. Odiando o pecado, Cristo amava o pecador, aceitando a
todos os que a ele se chegavam. Profundamente cônscio de meus pecados, sabia
que precisava de seu perdão.
Cristo
curou os doentes. Os enfermos vinham a ele, e ele curava a todos os que tocava.
Isto trouxe fé a meu coração. Fiquei esperançoso de que ele pudesse me curar
também.
Cristo
deu paz aos perturbados. Ele insistia: "Tenham fé em Deus! Não se
perturbem! Não há motivo para temor!" Cristo odiava o temor, mostrando que
o homem nasceu a fim de viver pela fé. Cristo infundiu confiança, fé e paz aos
que foram a ele pedindo ajuda. Essa tremenda mensagem emocionou-me o coração.
Cristo
ressuscitou os mortos. Nunca encontrei um incidente na Bíblia em que Cristo
tivesse dirigido um culto fúnebre. Ele trazia os mortos de volta à vida,
transformando os funerais em magníficas ressurreições.
E o que
mais sobressaía em minha mente era a misericórdia de Cristo para com os
possessos do demônio. Durante a guerra da Coréia muitas pessoas perderam as
famílias e os negócios. Sofrendo de esgotamentos nervosos, muitos tornaram-se
completamente possessos pelo diabo. Destituídos de abrigo, andavam sem rumo
pelas ruas.
Cristo
estava pronto até mesmo para enfrentar esse desafio. Ele expulsou os demônios e
restaurou os possessos à vida normal. O amor de Cristo era poderoso, tocava a
vida e as necessidades de todos que vinham a ele.
Convencido
de que Cristo Jesus estava vivo, e movido pela vitalidade de seu ministério,
ajoelhei-me. Pedi que Cristo entrasse em meu coração e me salvasse, me curasse
e me livrasse da morte.
Instantaneamente
a alegria da salvação e a paz do perdão de Cristo me envolveram. Sabia que
estava salvo. Cheio do Espírito Santo, levantei-me e gritei:
“Glória
seja dada ao Senhor!"
Dessa
hora em diante li a Bíblia como a pessoa que está morrendo de fome digere seu
alimento. A Bíblia provia fundamento para toda a fé de que eu necessitava. A
despeito do prognóstico e dos antigos sentimentos de temor, logo fiquei
sabendo que ia viver. Em vez de morrer em três meses, levantei-me do leito da
morte em seis.
Desde
esse dia tenho pregado o evangelho dinâmico de Jesus Cristo. A garota, cujo
nome jamais vim a saber, ensinou-me o nome mais precioso que jamais conhecerei.
Através
dos anos Deus tem-me ajudado a compreender vários princípios importantes de
fé. Esses são os princípios que partilho com você nos capítulos que se seguem,
para que você possa entrar numa dimensão mais profunda e numa vida mais
abundante.
Cristo jamais
muda. Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
Cristo
deseja carregar seus fardos. Jesus pode perdoar-lhe e curá-lo. Ele pode
expulsar Satanás e dar-lhe confiança, fé e paz.
Cristo
deseja dar-lhe a vida eterna a fazer parte do seu viver diário. Ao passo que os
ladrões vêm para matar e destruir, Jesus Cristo vem para dar vida, completa e
livre.
Mediante
a presença do Espírito Santo, Jesus está com você neste instante. Cristo deseja
curá-lo e libertá-lo da morte. Ele é o seu Senhor redivivo. Coloque sua fé em
Jesus Cristo e espere um milagre hoje. No caos
que se seguiu ao conflito da Coréia, encontrei-me entre os que lutavam pela
sobrevivência. Pobre, mas persistente, trabalhava em vários empregos no
decurso de um dia.
Certa
tarde, estava dando uma aula particular. Subitamente senti alguma coisa
emanando-me do peito. Senti a boca cheia. Pensei que ia sufocar-me.
Abri a
boca e o sangue começou a escorrer. Tentei estancar a hemorragia, mas o sangue
continuava a sair-me pelo nariz e boca. Logo meu estômago e peito encheram-se
de sangue. Severamente fraco, desmaiei.
Ao voltar
a mim, tudo parecia rodar. Trêmulo, mal consegui chegar a casa.
Eu tinha
dezenove anos de idade e estava morrendo.
Assustados,
meus pais imediatamente venderam parte de suas posses a fim de levar-me a um
bom hospital para tratamento. Os médicos fizeram exames cuidadosos; o
diagnóstico: tuberculose incurável.
Ao ouvir
esse julgamento, compreendi o quanto desejava viver. Minhas aspirações do
futuro iam-se acabar antes de eu ter tido a chance de começar a viver.
Desesperado,
voltei-me para o médico que dera o diagnóstico sombrio.
— Doutor
— implorei — não há nada que o senhor possa fazer por mim?
Sua
resposta muitas vezes ressoaria em minha mente.
—
Não. Este tipo de tuberculose é muito raro Espalha-se tão rapidamente que não
ha jeito de contê-la. Você tem três, no máximo quatro meses de vida. Vá para
casa, jovem. Coma tudo o que desejar e diga adeus a seus amigos.
Desolado,
deixei o hospital. Passei por centenas de refugiados na rua e senti-me ligado a
eles. Sentia-me totalmente só. Eu era um dos que não tinham esperança.
Voltei
para casa num estado mental de total confusão. Pronto para morrer, pendurei um
calendário de três meses na parede. Por ter sido criado no budismo, orava
diariamente para que Buda me ajudasse. Nenhuma esperança me vinha e a cada dia
que passava eu ficava pior.
Percebendo
que meu tempo de vida se encurtava, desisti da fé em Buda. Foi então que
comecei a clamar ao Deus desconhecido. Pouco sabia eu do grande impacto que sua
resposta teria sobre minha vida.
• •
• • •
Alguns
dias mais tarde, uma colegial veio visitar-me e começou a falar a respeito de
Jesus Cristo. Contou--me do nascimento virginal de Jesus, sua morte na cruz,
sua ressurreição e a salvação mediante a graça. Essas histórias pareciam não
fazer sentido para mim. Eu não aceitava as histórias dela nem prestava muita
atenção a essa jovem ignorante. Sua partida deixou--me com uma única emoção:
alívio.
Mas no
dia seguinte ela voltou. Voltou várias vezes, e toda vez perturbava-me com as
histórias a respeito do
Deus-homem,
Jesus. Depois de mais de uma semana destas visitas, fiquei grandemente agitado
e repreendi-a asperamente.
Ela não
saiu correndo envergonhada nem retaliou com raiva. Simplesmente ajoelhou-se e
começou a orar por mim. Grandes gotas de lágrimas escorreram-lhe pelas faces,
refletindo uma compaixão estranha às minhas filosofias e rituais budistas bem
organizados e estéreis.
Ao ver
suas lágrimas, meu coração foi profundamente tocado. Vi algo diferente nesta
garota. Ela não recitava histórias religiosas para mim; ela vivia sua fé. Por
intermédio de seu amor e lágrimas pude sentir a presença de Deus.
— Jovem
—, implorei — por favor, não chore. Sinto muito. Agora conheço o seu amor
cristão. Já que estou morrendo tornar-me-ei cristão para você.
Sua
reação foi instantânea. Seu rosto iluminou-se e ela louvou a Deus. Apertando-me
as mãos, deu-me sua Bíblia.
—
Examine a Bíblia — instruiu ela. — Se a ler fielmente encontrará as palavras de
vida.
Essa era
a primeira vez em minha vida que tinha em mãos uma Bíblia. Lutando com esforço
para respirar, abri no livro do Gênesis.
Ela
sorriu, abrindo a Bíblia no evangelho de Mateus:
— O
senhor está tão doente que se começar em Gênesis, acho que não durará o tempo
suficiente para terminar o Apocalipse. Se começar com o evangelho de Mateus,
acho que terá tempo de terminar.
Esperava
encontrar profundos ensinamentos morais e filosóficos, mas o que eu li
chocou-me. "Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó; Jacó, a Judá e a seus
irmãos."
Senti-me
ridículo. Fechei a Bíblia, dizendo:
—
Senhorita, não vou ler esta Bíblia. Isto é uma
história
de um homem gerando outro. Preferiria ler uma lista telefônica.
— O
senhor não reconhece esses nomes agora — respondeu ela. — Mas à medida que continuar a
leitura, esses nomes terão significação especial para o senhor.
Encorajado,
comecei a ler a Bíblia de novo.
• •
• • •
Ao ler
não encontrei filosofias nem teorias sistematizadas nem ciência médica nem
quaisquer rituais religiosos. Mas encontrei um tema marcante: a Bíblia
constantemente falava a respeito de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
A
iminência de minha morte tinha-me levado à compreensão de que eu precisava de
algo maior do que a religião, mais profundo do que a filosofia e mais alto do
que a simpatia pelas tribulações da existência humana. Precisava de alguém que
partilhasse minhas lutas e meus sofrimentos; alguém que pudesse dar--me a
vitória.
Mediante
a leitura da Bíblia descobri que esse alguém era o Senhor Jesus Cristo:
Essa
Pessoa chamada Jesus Cristo não apresentava uma religião, um código de ética,
nem uma série de rituais. De um modo profundamente prático, Jesus trazia a
salvação à humanidade. Odiando o pecado, Cristo amava o pecador, aceitando a
todos os que a ele se chegavam. Profundamente cônscio de meus pecados, sabia
que precisava de seu perdão.
Cristo
curou os doentes. Os enfermos vinham a ele, e ele curava a todos os que tocava.
Isto trouxe fé a meu coração. Fiquei esperançoso de que ele pudesse me curar
também.
Cristo
deu paz aos perturbados. Ele insistia: "Tenham fé em Deus! Não se
perturbem! Não há motivo para temor!" Cristo odiava o temor, mostrando que
o homem nasceu a fim de viver pela fé. Cristo infundiu confiança, fé e paz aos
que foram a ele pedindo ajuda. Essa tremenda mensagem emocionou-me o coração.
Cristo
ressuscitou os mortos. Nunca encontrei um incidente na Bíblia em que Cristo
tivesse dirigido um culto fúnebre. Ele trazia os mortos de volta à vida,
transformando os funerais em magníficas ressurreições.
E o que
mais sobressaía em minha mente era a misericórdia de Cristo para com os
possessos do demônio. Durante a guerra da Coréia muitas pessoas perderam as
famílias e os negócios. Sofrendo de esgotamentos nervosos, muitos tornaram-se
completamente possessos pelo diabo. Destituídos de abrigo, andavam sem rumo
pelas ruas.
Cristo
estava pronto até mesmo para enfrentar esse desafio. Ele expulsou os demônios e
restaurou os possessos à vida normal. O amor de Cristo era poderoso, tocava a
vida e as necessidades de todos que vinham a ele.
Convencido
de que Cristo Jesus estava vivo, e movido pela vitalidade de seu ministério,
ajoelhei-me. Pedi que Cristo entrasse em meu coração e me salvasse, me curasse
e me livrasse da morte.
Instantaneamente
a alegria da salvação e a paz do perdão de Cristo me envolveram. Sabia que
estava salvo. Cheio do Espírito Santo, levantei-me e gritei:
“Glória
seja dada ao Senhor!"
Dessa
hora em diante li a Bíblia como a pessoa que está morrendo de fome digere seu
alimento. A Bíblia provia fundamento para toda a fé de que eu necessitava. A
despeito do prognóstico e dos antigos sentimentos de temor, logo fiquei
sabendo que ia viver. Em vez de morrer em três meses, levantei-me do leito da
morte em seis.
Desde
esse dia tenho pregado o evangelho dinâmico de Jesus Cristo. A garota, cujo
nome jamais vim a saber, ensinou-me o nome mais precioso que jamais conhecerei.
Através
dos anos Deus tem-me ajudado a compreender vários princípios importantes de
fé. Esses são os princípios que partilho com você nos capítulos que se seguem,
para que você possa entrar numa dimensão mais profunda e numa vida mais
abundante.
Cristo jamais
muda. Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
Cristo
deseja carregar seus fardos. Jesus pode perdoar-lhe e curá-lo. Ele pode
expulsar Satanás e dar-lhe confiança, fé e paz.
Cristo
deseja dar-lhe a vida eterna a fazer parte do seu viver diário. Ao passo que os
ladrões vêm para matar e destruir, Jesus Cristo vem para dar vida, completa e
livre.
Mediante
a presença do Espírito Santo, Jesus está com você neste instante. Cristo deseja
curá-lo e libertá-lo da morte. Ele é o seu Senhor redivivo. Coloque sua fé em
Jesus Cristo e espere um milagre hoje.
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